Tuesday, December 20, 2022

Realmente o mundo necessita se cobrir de suas distopias se não faremos como H.G. Wells disse "onde há grandes grupos de homens longe de suas esposas e filhos, o risco de guerra é grande, pois assim se sucedeu ao longo da história". O autor de "Máquina do Tempo" e "História Universal" explicou porque há na visão de sua época, o começo do século XX, a explicação do surgimento das guerras.

Paul Krugman, colunista do NY Times escreveu sobre Elon Musk, chamando-o de oligarca petulante, definição eclética para eles, onde boa parte de todo o dinheiro do mundo está lá sob seu domínio, fazendo agora agruras no Twitter depois de uma negociação prolongada que ele adquiriu para fazer isso aí que o contraponto da esquerda chamaria de cerceamento da Liberdade de pensar o contrário, bloqueou contas de jornalistas e libertou Donald Trump.

O que está em jogo nessas duas angulações é o equilíbrio teórico que a democracia nos impõe, desafiando os julgadores, uns querem a liberdade liberal, outros a liberdade individual, notem a diferença entre esses termos que dificilmente se verá por aí, é uma interpretação da política internacional do presente momento. É uma definição sorrateira porém, bastante explicativa na manifestação do poder.

Costumo dizer que o marketing político abrangente inclui a plantação de colunistas do tipo Krugman - não estou afirmando que ele é plantado - mas é usado pelo grande marketing para conflagrar uma imposição adjetiva a determinados fulanos como parte de uma grande estratégica de sobrevivência da esquerda face ao recrudescimento da direita no formato mais consolidado possível desde a ascensão do nazifascismo nas décadas de 1920 - 1930, portanto centenário.

Elon Musk pode ser sim petulante almofadinha - este meu adjetivo - não se importe com ele. Mas é apenas um representante de uma direita até então desorganizada que vestiu a camisa de amigos que odeiam o socialismo como forma de condução de governos ainda que adaptada ao conceito "moderno", alguns falam ou definem como o liberal-progressista, que é muito bonitinho ver o filantropo Bill Gates ter grande coração além do gênio visionário que foi, também ser representante desse pensamento político.

H.G.Wells poderia escrever nos dias de hoje que a ascensão da China como elemento capitalista de origem comunista, nos traz uma nova reflexão: quem irá se opor ao gigante chinês que virá, como já o faz nos últimos 30 anos, atropelando os mercados com preços baixos, empresas muito fortes, domínio empresarial avassalador sobre o Ocidente? Ele não imaginaria certamente que a Russia virou um aliado de primeira hora que faria frente ao Ocidente, em especial a Otan.

Assim por entre classificações de bilionários petulantes e colunistas estratégicos dos pensamentos políticos nos resta continuar explorando as manifestações dos regimes para examinar cuidadosamente qual aquele que tenta nos dissuadir, nos deixa sempre com aquela imagem de perdição, o mundo volta a ter uma sensação de colapso que o Covid 19 prometeu combater, a aglomeração. H.G. Wells disse - repetindo - que estas feitas de homens longe de suas famílias, provocam guerras. Não se juntem a essa revolução da polaridade. 


Friday, May 6, 2022

Fim

 Gosta de humilhar

para não serr humilhada

defesa

estou morto

morrerei

por você

que me tem como pedofóbico


grande eerro


frases

nao quero mais

Precisamos terminar

me da uma chance

deixa te fazer feliz de novo

conversar

'tet a tet' 

falemos

não fala assim

quero muito falar com vc

vc nao tem paciencia

minha familia tem baixo nivel

vc nao troca uma palavra com ele (meu filho)

verdade

ne, eu nem o pai

te amo

por toda minha vida

vc não é mulher

era minha mulher

morri umas 3 vezes

sofri varios enfartes

sigo inteiro

fui recuperado pela proteína

que achei

no meio do caos

morri certamente mais que uma vez

algo iosntantâneo

aconte veu na hora

eu trouxa

quis dar um 'gelo'

doce ilusao

gelada ilusao

morri de novo

poir falta de ar

sou morto

estava morto

amor

sabe quem chgamei assim em meus 50?

minha mãe

sempre evoco

vc lembra bem ela

é uma mulher excardinaria


morrerei

lecvareiseu retrato comigo

apesar de te los devolvidos todos

fiqeui irado

varias vezes

pela rejeição

desprezo

achei que era um bnosta

vbc me fez acreditaqr nisso

era mmeso

mesmo

um bosta

te amo do mesmo jeito

te co0nheci naqueloes corredores

sempre mtei vi sempremn te amei

mulher da minha viuda

timming duifewrente

fodase

sempre achei quedariac erto

achei q teria um  enteado

achei que seria vence3dort do meu amor

teria vc

meu sonho


Friday, April 15, 2022

Hoje tomei um pé na bunda.

Eu mesmo o forjei, tratei de torná-lo unilateral, foi quase deixar tudo na mão de outrém.

Não me parece suficiente ter simplesmente terminado um relacionamento, tinha de transferir a responsabilidade para o ceifamento.

Sempre fui honesto, disse-lhe, queria que tivéssemos evitado a tudo simplesmente soando um "melhor terminar". Mas ela insistiu que queria "muito conversar com você".

Esse "muito..." era como um descarrego. Tudo que fizeste de errado no conceito dela era tratado evitando inclusive, entrar no mérito de eu ser mais velho, provavelmente mais experiente, avesso a mudanças, equilibrado e bem sucedido.

A conversa era lacônica. Ela nada falava ou escrevia, só comentava com mínimas palavras a razão pela qual ela citava todas as terríveis aparições do modorrento, mas que foi bom enquanto durou.

Daí portanto a inversão do poder determinar o fim do relacionamento. Era o que eu queria que ela definisse os rumos de quem não tinha dinheiro para comprar uma geladeira. Que tratava mal seus filhos e família, que levava ela crer ser medíocre e desequilibrada para resolver seus próprios problemas.

Ela já era separada em condições quase de que abandono de seu casamento anterior que gerou um filho á qual acusou frontalmente de não dar a mínima para o mancebo.

Cidadão aqui, em crise, abraçou a causa da relação entre jovens apaixonados desde que se conheceram pra lá de 10 anos, mas que se encontraram somente agora há um ano, em função de suas separações, a dela, mal resolvida e possível causa da vingança.

Esta pessoa tinha profunda admiração pela dita, não só em sua beleza. Mas o conceito dela a meu respeito foi mudando com o tempo a ponto de não me ver mais como um namorado.

Em vez disso se viu um sujeito frágil, ranzinza, modorrento, pão duro e...pedofóbico. Sim, aquele que não gosta de crianças.

Meu mau humor provava ser o vilão da história, entre crianças, família e dinheiro, sempre ele, falando alto nas vozes ranhetas, nada que pudesse ser falado, talvez por medo, coação ou algo do tipo mais grave, sem violência, apenas observacional.

Eu lhe disse em bom tom: "melhor terminarmos, já estamos afastados, isso não precisa ser um jogo de culpa", acabei disposto a aceitar uma conversa que foi mais uma manifestação monóloga de quem queria se vingar com os adjetivos na ponta da língua. Nunca houve qualquer pensamento reconciliante do tipo: "errei, tentemos".

Culpas e desculpas não tem a menor função de perdoar ou esquecer, são apenas colocados como ilustração ao fim do devaneio.

Assim, ambos ficam frustrados, ninguém se resolve, ela apenas em seu conceito se livra do pedofóbico e eu fico com o acordo na mão: o amor estava no ar, mas escapou e se dispersou, não há agora ninguém a provar que realmente existiu. 

Thursday, January 17, 2019

Eu Preciso Te Esquecer

Estava com José Marcelo, meu chapa, tínhamos 8 ou 9 anos, essa musica tocou no radio do carro quando voltávamos do Santa Paula, clube, lá pros lados da Raposo. Todos podres de cansaço na Belina de Da. Sylvia a quem homenageio, mãe de José. A música só lembrei porque quando se é a melhor do mundo, o lirismo dessa estrofe e seu latente significado tem de ser registrado.

Então nunca vou esquecer essa estrofe que parecia lírica, não vou jamais lembrar quem era a cantora, mas a dramaticidade foi algo assim, êêêuuuu, preciso te ësquecêêêêrrr...

Paulistinha

O mandatário palmeirense está firme com seu conceito lançado ano passado sobre o campeonato paulista. Ele reafirmou a uma mídia que o Palmeiras tem outras prioridades.

Eu concordo que o campeonato paulista virou um peso no calendário. A Globo está forçando para torná-lo secundário em sua programação já fazendo com que as transmissões das Quartas sejam vistas apenas no ppv. Não apenas isso, mas principalmente, o Palmeiras quer dar ainda uma resposta a sua torcida sobre o título perdido ano passado em pleno Allianz Parque, fez valer seus direitos conforme o mandatário prometera e foi até o STJD, atendeu a uma enorme pressão naquela final do Paulista, Mauricio Galiote faz até agora seu trabalho para minimizar esse campeonato.

Eu e a torcida, por suas vezes, fazemos parte daqueles que não cornetam, mas apontam. Apontamos que o aprendizado do ano passado foi que o time que Roger Machado queria ter não era o ideal, pasmem, mas também que seu esquema de jogo parabólico deitado, enjoava, nauseava, mesmo com a vitória na Bombonera e a liderança na Libertadores. Apontamos que naquela final, mesmo com a situação da jogada do penalti, o time jogou querendo a todo o tempo controlar o resultado, centralizando suas jogadas em Dudu, sempre e com uma incompetência igual, tanto quando tinha o contra ataque quanto quando não. Finalmente, apontamos que mesmo tendo uma elevação com a chegada de Felipão, vários jogadores eram queimados naquele esquema de jogar pra trás depois que faz o placar mínimo. O resultado de tudo isso foi muita pressão, muito estresse para o time como um todo, jogadores muito expostos, falha no rodízio, não só físico, mas com a insistência de veteranos no time titular.

Com a retórica de Galiote, o Palmeiras mudou bastante depois disso, mas a história do "paulistinha" permaneceu, ainda é objeto por assim dizer de retórica, pois é uma forma de dar tempo para o time, até então bem reforçado no ataque, mantendo o time original. É uma maneira de esvaziar um pouco os 11 anos de espera para tirar a hegemonia de rivais sobre esse torneio em vias de extinção. Acho que deve tentar sim usá-lo como ensaio, mas para vencê-lo com propriedade, assim como foram outros torneios anteriores num tempo não muito remoto.

Friday, October 14, 2016

Olha o Cheirinho aí

Vivenciando novamente uma inédita possibilidade de curtir futebol que é ver disputas intensas, gols e obviamente, ter seu time entre os campeões, eis que viralizaram o tal do "cheirinho".

Esse sinal importante dos nossos sentidos foi uma alusão a proximidade a algo inalante a ponto de ser sujo, ou que seja comedor como um porco.

Não importando ao que associe, ainda vejo algo muito mais enganador no ar, que é e sempre foi a idoneidade do futebol relegada aos críticos que nunca existiu tal manipulação, de arbitragem, que faz deste personagem o mais intensamente focado na partida sob os olhares dos torcedores presentes ou vendo na TV. Relegado aos críticos pois seriam estes os únicos a descobrir se é factual a conspiração.

Mas a conspiração a que me refiro é outra coisa muito mais intensa e provida de furor surpreendente: é a coincidência.

Thursday, July 7, 2016

Estava a pensar com meus botões, como poderei definir a compra de um vinyl no Brasil, em um shopping, como fazíamos há uns 20 anos naquela loja...Hifi!, lembra?

Pagamos o preço mais caro da história de nosso país.
Recordes de premium price nas lojas do ramo como a FNAC, Saraiva e assemelhados do varejo de tal.

Eu resgatei minha pick-up mas ainda não resisti a digitalizar os discos e coleções da minha família.

Preguiça é uma merda.

Mas, os discos. Voltaram bem salgadinhos para desespero de amantes. Cerca de R$250,00 na FNAC, o Rubber Soul do Beatles.

Talvez seja esse efetivamente o problema: a preguiça. Preguiça de morar num país onde as coisas sejam completamente mal valoradas.

Agora pra ficar

Sabe aquela música, "eu voltei, agora pra ficar, porque aqui, aqui é meu lugar", cantada pelo Roberto Carlos, me lembrou que um dia, nesse lugar, ainda há de ficar em algum lugar, para voltar e conjugar o verbo no passado.

Saturday, February 16, 2013

Sexta-Feira não é dia de sair de casa no Brasil

Simples como o próprio título define.

Impossível de ficar tranquilo aqui em São Paulo.

A polícia informou que às sextas os furtos e assaltos são mais recorrentes.

Isso significa que o cidadão paulistano não pode mais sair a noite na sexta.

Simples assim.

Como o próprio título define.